Um dos componentes mais
lógicos no mercado de videogames são os jogos. Até mesmo uma criança de cinco
anos de idade sabe que, se algum brinquedo eletrônico não tem jogos que
agradam, ela não pedirá ao papai ou a mamãe para comprar e assim pode se
divertir e esnobar com todos os amiguinhos reunidos na sala de estar em uma
tarde de sábado. Mais do que isso, o sinônimo do mercado de videogames hoje é
muito mais amplo, pois as crianças cresceram; se tornaram homens e mulheres que
ainda adotam a idéia de um bom tempo a frente TV liderando exércitos contra
batalhas épicas, enfrentando zumbis ou até mesmo atravessando plataformas e
fases cheia de desafio apenas para o divertimento. E, nesse mercado que agora é
multimilionário e que arrecada até mais do que o cinema, a 8° Arte deixa um
legado importante que será exposto neste breve artigo. Até quando o termo
“exclusivo” consegue segurar a expectativa do público, em um meio que agora é
tão conectado, tão multifacetado que não pertencer ou pelo menos ser
considerado inferior já cria barreiras terríveis para o sucesso de plataformas
e a tristeza de seu fim.
E sim, se você reparou nas
últimas palavras do parágrafo anterior, me refiro a ninguém menos do que o
Nintendo Wii U... A toda a Nintendo na verdade. Tudo pelo simples motivo: tanto
o console de mesa quanto até mesmo sua plataforma mais rentável, o portátil 3DS
não possui sequer o apoio das chamadas empresas Third-Parties, que aqui
chamarei carinhosamente de terceirizadas. Na outra ponta pela disputa do
mercado, temos Sony e Microsoft que, além de ter seus próprios jogos
exclusivos, lutam, digladiam-se por cada dólar, euro, real ou yene com
políticas que vão desde a facilidade de conversão de jogos as suas plataformas
até mesmo ao pagamento de exclusividades temporárias. A questão aqui é: por que
essas empresas, por mais que se desvirtuem do caminho que o mercado julga como
certo retornam aos seus patamares, e a Nintendo, desde a época do Wii, e agora
com seus dois consoles não consegue o aval de praticamente ninguém (adota-se o
termo ninguém como as empresas ocidentais de videogames, pois no Oriente o 3DS ainda
tem uma chama bastante sólida acesa). Vejamos com números o que foi apresentado
até agora nesta E3 e depois explicaremos a situação pela qual a empresa se
passa.