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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Quando os jogos multiplataforma fazem falta... e muita em uma plataforma.


Um dos componentes mais lógicos no mercado de videogames são os jogos. Até mesmo uma criança de cinco anos de idade sabe que, se algum brinquedo eletrônico não tem jogos que agradam, ela não pedirá ao papai ou a mamãe para comprar e assim pode se divertir e esnobar com todos os amiguinhos reunidos na sala de estar em uma tarde de sábado. Mais do que isso, o sinônimo do mercado de videogames hoje é muito mais amplo, pois as crianças cresceram; se tornaram homens e mulheres que ainda adotam a idéia de um bom tempo a frente TV liderando exércitos contra batalhas épicas, enfrentando zumbis ou até mesmo atravessando plataformas e fases cheia de desafio apenas para o divertimento. E, nesse mercado que agora é multimilionário e que arrecada até mais do que o cinema, a 8° Arte deixa um legado importante que será exposto neste breve artigo. Até quando o termo “exclusivo” consegue segurar a expectativa do público, em um meio que agora é tão conectado, tão multifacetado que não pertencer ou pelo menos ser considerado inferior já cria barreiras terríveis para o sucesso de plataformas e a tristeza de seu fim.


E sim, se você reparou nas últimas palavras do parágrafo anterior, me refiro a ninguém menos do que o Nintendo Wii U... A toda a Nintendo na verdade. Tudo pelo simples motivo: tanto o console de mesa quanto até mesmo sua plataforma mais rentável, o portátil 3DS não possui sequer o apoio das chamadas empresas Third-Parties, que aqui chamarei carinhosamente de terceirizadas. Na outra ponta pela disputa do mercado, temos Sony e Microsoft que, além de ter seus próprios jogos exclusivos, lutam, digladiam-se por cada dólar, euro, real ou yene com políticas que vão desde a facilidade de conversão de jogos as suas plataformas até mesmo ao pagamento de exclusividades temporárias. A questão aqui é: por que essas empresas, por mais que se desvirtuem do caminho que o mercado julga como certo retornam aos seus patamares, e a Nintendo, desde a época do Wii, e agora com seus dois consoles não consegue o aval de praticamente ninguém (adota-se o termo ninguém como as empresas ocidentais de videogames, pois no Oriente o 3DS ainda tem uma chama bastante sólida acesa). Vejamos com números o que foi apresentado até agora nesta E3 e depois explicaremos a situação pela qual a empresa se passa.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Super Mario World. Nostalgia Análise.

Nostalgia Super Mario World. Simplesmente o game que qualquer plataforma agradeceria por tê-lo em sua biblioteca.




Simplesmente Super Mario World! 


No início da década de 90, logo após o Grande Colapso da Indústria dos Games que surgiu em meados da década anterior, a Nintendo, que havia entrado no mundo dos videogames na geração anterior com o Nintendinho (abreviado como NES) anunciava o seu segundo console, o Super Nintendo. Com ele, uma nova forma de jogabilidade foi mostrada e o primeiro título da série Mario foi divulgado como parte da linha inicial de títulos para a plataforma que seria lançada um ano depois, em 1991 nas Terras Ocidentais. Tratava-se de Super Mario World, um novo game da série do encanador bigodudo que ao invés de se manter em uma atmosfera estável, com mundos que se dividiam em forma linear, haveria agora a diferença de um gigantesco mundo dividido nos mais diferentes ambientes (cavernas com fases de lava ardente, florestas sombrias com casas mal-assombradas, fases aquáticas e outras muitas coisas) na qual conteriam em especial sete castelos, que por fim dariam no Grande Castelo, localizado no Vale do Bowser, cujo chefe logicamente seria o arqui inimigo de Mario e Luigi, Bowser. Com uma história relativamente clichê, o enredo de Super Mario World era guiado pela sequestro da Princesa Peach e de todos os ovos de Yoshi's, que estavam felizes em sua pacata vila, até que os Koopalings, cada um roubaram sete ovos dos jovens dinossauros.. Com isso, caberia aos dois protagonistas do título avançar entre as fases, através de casas mal assombradas, fases aquáticas e de lava e inclusive os castelos dos filhos de Bowser, os Koopalings para finalmente conseguir recuperar todos os ovos e a Princesa do Reino dos Cogumelos.

Pokémon Heart Gold - Soul Silver. Análise do jogo.


Embarque com Pikachu, Chikorita, Totodile e Cyndaquil  para vasculhar os segredos de uma nova região de Johto. Análise de Pokémon Heart Gold e Soul Silver.



É fato que um dos símbolos dos portáteis da Companhia de Kyoto seja a série de monstros de bolso Pokémon. A fama dos 151 monstros iniciais começou em Pokémon Red e Blue no Game Boy. No entanto, um dos passos fundamentais para o desenvolvimento da série foi o anúncio de Pokémon Gold e Silver para o então Game Boy Color. Novos monstros, um novo continente, além de uma gama maior de possibilidades de jogabilidade, e é claro as famosas partidas multiplayer, símbolos da franquia transformaram as versões de metais preciosos em títulos mais vendidos de todos os tempos. Uma década depois de seu lançamento original, com novos monstros e novas funcionalidades, a Game Freak e a The Pokémon Company decidiram "comemorar" esta data lançando uma versão remasterizada de um dos ícones do Game Boy Color. E assim nasceu Pokémon Heart Gold e Soul Silver. Neste título, o personagem irá se aventurar pela vasta região de Johto, conhecerá as lendas de Ho-oh e Lugia, os mascotes e símbolos dos novos games, além de retornar ao continente que deu início a toda esta franquia, Kanto. Agora com mais de 550 Pokémon podendo ser capturados e com novos ataques e táticas disponíveis, Pokémon acabou perdendo um pouco a "Infantilidade" de seus primórdios e passou a se apresentar como um título estratégico, sendo necessário o estudo de seus adversários em batalhas, especialmente em competições ao redor do mundo.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Próximo Metroid só deve aparecer no NX


Metroid Prime: Federation Force, recepção da crítica e a esperança de um novo game somente para o NX, é o que diz entrevista com Kensube Tanabe.



Depois de vermos por parte da Nintendo o game mais controverso de toda a feira (se você não viu o vídeo e o gameplay pode clicar aqui) era clara a hora dos produtores, ou alguém dos desenvolvedores vir a público salvar a péssima recepção do título perante o público. Para aqueles que ainda não se ligaram, todo este alarde deve-se a Metroid Pime: Federation Force, título para o Nintendo 3DS que tenta colocar o jogador na pele de um membro da Federação de Samus, mas que, por vários motivos, não agradou a basicamente ninguém, desde os seus mecanismos técnicos até mesmo ao que seria realmente o próprio tipo Metroid de jogo. Pois bem, durante uma entrevista apresentava pelo site Kotaku (em sua versão inglesa), o produtor Kensube Tanabe falou sobre esta reação, que você pode ver abaixo:

domingo, 21 de junho de 2015

The Legend of Zelda: A Cronologia da franquia

The Legend of Zelda: O início de sua épica aventura até suas linhas temporais. Conheça a cronologia[quase] definitiva da franquia.



Zelda é uma franquia diferenciada em comparação com outras vindas de sua própria Casa, a Nintendo. Diferente por exemplo de Mario e Pokémon, sua narrativa e consequentemente o seu enredo ganham destaque, visto que são estes motivos que alteram vilões, chefes e tecem toda a jogabilidade da franquia. Claro, é lógico que The Legend of Zelda possui algumas situações bastante clichês, como uma princesa em perigo, o mundo ameaçado, um vilão bastante poderoso e blábláblá... mas isso ganha um destaque e uma profundidade muito maior graças a cada história que cada um dos títulos lançados demonstrou. Como uma das pérolas de Miyamoto, Zelda hoje coleciona uma legião de fãs, diversos títulos lançados para as mais diversas plataformas da Nintendo e uma linha cronológica extremamente confusa, mas que consegue esclarecer pelo menos algumas coisas. E é justamente desta cronologia que abordaremos neste especial; sejam bem-vindos e preparem-se para uma verdadeira viagem (em todos os sentidos) para esclarecer um pouco toda esta aventura épica.

Antes de começarmos, vale avisar, algumas partes deverão possuir alguns spoilers sobre determinados enredos de games da série Zelda, então, se não está afim de descobrir de forma desavisada, preste bastante atenção... pare de ler aqui. Além disso, é necessário mencionar que todo o artigo é baseado em Hyrule Historia, o livro lançado pela Nintendo tratando de tudo sobre a franquia. Como neles ainda não estavam alinhados A Link Beetween Worlds, Triforce Heroes e o vindouro Zelda U é impossível alocá-los aqui até que a Nintendo solte pistas (ou que vocês, leitores decidam fazê-las) para compreender estas outras pontas que se tornaram soltas.


Xenoblade Chronicles X: Primeiro Gameplay

Xenoblade Chronicles X: Um gigantesco mundo alienígena espera a origem de um herói em Dezembro de 2015 com o primeiro gameplay em inglês



Seguindo com os anúncios da Nintendo na E3, desta vez, temos um game que, desde que a plataforma foi divulgada, lá pelos anos de 2012 (ou 2013?) deu as caras em todas as Conferências da empresa, e que somente em Dezembro será lançado nesse mercado. Um RPG de mundo imenso produzido pela Monolith Soft. É claro que estamos falando de Xenoblade Chronicles X, "O Título" do ano para o Nintendo Wii U. E, por se tratar de um título com tamanho expoente para a plataforma, é claro que ele teve um trailer só pra ele durante a feira, com a data do dia 4 de Dezembro sendo o seu lançamento no mercado americano. Veja o trailer a seguir (e realmente babem, pois está bonito).


Hyrule Warriors Legends: Trailer de Lançamento

Hyrule Warriors Legends: Anúncio do game ocorreu na E3 para o 3DS com mais dois personagens exclusivos


Mostrando que o Nintendo 3DS ainda é o rei que domina as arenas da Nintendo, durante os eventos da E3, a empresa demonstrou que está de olhos bem abertos para a sua plataforma, revelando nada menos que dois Zeldas para o mesmo (embora não sejam os Zeldas que todo o mundo esperava). O primeiro deles, que você pode conferir no trailer de lançamento abaixo é Hyrule Warriors: Legends, uma reformulação do game feito pela Tecmo Koei e lançado para o Wii U ano passado, em um estilo hack'n slash, como é conhecida a franquia Dynasty Warriors por exemplo. Vale lembrar que, dias antes, o game acabou vazando como spoiler da E3, porém com o subtítulo de All-Stars. Embora esta parte seja errada, de fato o game existe e será lançado para o portátil. 

sábado, 20 de junho de 2015

Mario Tennis Ultra Smash: Primeiro Gameplay

Mario Tennis: Ultra Smash. Veja o encanador e outros personagens a lá Roger Frederer no Reino do Cogumelo com o primeiro gameplay do título para o Wii U.


Ainda se mantendo no espírito da E3, a feira do entretenimento eletrônico mais importante do mundo dos games, temos como destaque da Conferência da Nintendo o único título "que não era imaginado" sendo divulgado. Trata-se do esportivo Mario Tennis: Ultra Smah. O game, que pode ter seu vídeo de divulgação abaixo, já nasce com um pequeno "problema", embora seja possível jogá-lo com o clássico Wii Remote, o controle de movimento do console da geração passada, não existe a função de controle por movimentos. Em outras palavras, se você quiser jogar este jogo, terá que deitar o controle para a horizontal e utilizá-lo de forma padrão. Destaque no trailer para o tamanho dos jogadores, que em determinados momentos se transformam em verdadeiros gigantes.

Metroid Federation Force: Primeiro Gameplay

Metroid Prime: Federation Force. Controverso game da série de ficção científica para o 3DS tem primeiro gameplay revelado.



Um dos mais controversos jogos anunciados pela Nintendo durante a E3 desde ano foi sem dúvida alguma Metroid Prime: Federation Force. Baseado nos cenários do título de ficção científica da Nintendo, o game não atraiu os bons olhares do público, o que foi visto diretamente na quantidade de "likes" do vídeo no canal da Nintendo no Youtube. Mais de 70% dos usuários declaravam não gostar do game, que se distanciava do que é chamado o Universo Metroid, assim como pelo não aparecimento de Samus, a personagem principal da franquia. Por isso, vamos inicialmente ao trailer de lançamento de jogo, que será exposto abaixo, e que, pelo menos para aqueles que viram a E3, foi bem "decepcionante" do que queria ser visto.

Fatal Frame Black Water: Primeiro Gameplay

Fatal Frame: Maiden of Black Water. Sustos e uma boa história de terror japonês são os ilustres momentos do primeiro gameplay.



Indo contra qualquer tipo de maré óbvia e racional na E3, a Nintendo preferiu demonstrar vídeos de alguns de seus jogos depois de sua Conferência gravada, o que deixou alguns espectadores se perguntando o real motivo da japonesa ter feito escolhas tão erradas assim. Um dos trailer que não foram demonstrados ao público, mas depois do evento principal foi de ninguém menos que Fatal Frame: Maiden of Black Water, um dos poucos títulos exclusivos a aparecerem na E3 para a plataforma. Produzido em conjunto com a Tecmo Koei, o game retorna desde sua última aparição no 3DS com Cursed Memoir, um spin-off interessante para a plataforma. No trailer destaca-se inclusive os bons cenários que dos personagens e o clima espiritual que a câmera, parte essencial do jogo é colocado como foco para capturar fantasmas e espíritos.

Mario e Luigi Paper Jam: Primeiro Gameplay

Mario e Luigi: Paper Jam. Primeiro gameplay tem papel, robô gigante e muito aventura para o 3DS.


Diante de "tantos anúncios" não tão assim bombásticos que a Nintendo preparou para a sua conferência na E3, de fato, um dos que foram destaques na mídia específica foi ninguém menos do que o recém anunciado Mario e Luigi: Paper Jam, um crossover que reúne dos universos de Mario. Tudo bem que o termo crossover deriva da união de franquias diferentes (Super Smash Bros. é o melhor exemplo de crossover), mas por se tratar de universos tão diferentes da franquias Mario o nome é válido. No trailer divulgado na E3, percebe-se a junção de Mario & Luigi, RPG que gerou dois títulos para o DS (Partnes in Time e Bowser Inside Story) e Paper Mario, que derivou um título ao 3DS, plataforma essa que também será palco do crossover. Vejam o trailer do lançamento de uma das poucas novidades bem relevantes da E3 da Nintendo.

Nintendo: Quando os jogos multi fazem falta...

Artigo Nintendo: Quando os jogos multiplataforma fazem falta... e muita em uma plataforma

 Introdução

 Um dos componentes mais lógicos no mercado de videogames são os jogos. Até mesmo uma criança de cinco anos de idade sabe que, se algum brinquedo eletrônico não tem jogos que agradam, ela não pedirá ao papai ou a mamãe para comprar e assim pode se divertir e esnobar com todos os amiguinhos reunidos na sala de estar em uma tarde de sábado. Mais do que isso, o sinônimo do mercado de videogames hoje é muito mais amplo, pois as crianças cresceram; se tornaram homens e mulheres que ainda adotam a idéia de um bom tempo a frente TV liderando exércitos contra batalhas épicas, enfrentando zumbis ou até mesmo atravessando plataformas e fases cheia de desafio apenas para o divertimento. E, nesse mercado que agora é multimilionário e que arrecada até mais do que o cinema, a 8° Arte deixa um legado importante que será exposto neste breve artigo. Até quando o termo “exclusivo” consegue segurar a expectativa do público, em um meio que agora é tão conectado, tão multifacetado que não pertencer ou pelo menos ser considerado inferior já cria barreiras terríveis para o sucesso de plataformas e a tristeza de seu fim.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

[Especial Pokémon] O Retorno ás origens; Lendários e lugares da Região de Kanto; uma expedição pelo Universo Pokémon - Parte 1


Alguns dias atrás, os Pokemaníacos de plantão tiveram a enorme surpresa com a divulgação do próprio presidente da Nintendo, Satoru Iwata, dos vindouros games da série principal da franquia; Pokémon X e Y, que deverá estrear nos mercados mundiais em Outubro deste ano. Com isso, o Nintendo Fiction decidiu fazer um especial que será dividido em cinco partes para mostrar até então, os cincos continentes conhecidos do Universo Pokémon; Kanto, Johto, Hoenn, Sinnoh e Unova. Neste especial, além de locais únicos e que merecem uma atenção especial, será revelado um pouco da história em relação a cada game em que estes locais aparecem, assim como os seus grandes lendários. Então embarque nesta aventura que se inicia agora para conhecermos o nosso primeiro continente, a Região de Kanto.

Onde tudo começa pela primeira vez:
Welcome to Kanto!
A região de Kanto é a primeira a ser mostrado em toda a história da série Pokémon, lar de Ash Ketchum (no anime), de Red e Green (nos jogos) e do Professor Carvalho ou OAK (em ambos), o continente tem como limites a região de Johto á leste, tendo como divisa de ambos o Mt. Silver e a Tohjo Falls. No anime, é revelado que Sinnoh, o continente dos jogos da Geração IV, se situa ao norte de Kanto, porém, bem distante. Em relação à Hoenn e Unova, a localização de Kanto é desconhecida.  Local dos acontecimentos dos games da Geração I (Red, Green, Blue e Yellow) e dos remakes na Geração III (Fire Red e Leaf Green) a região ainda pode ser explorada  nas Gerações II (Gold, Silver e Crystal) e os remakes na Geração IV (Heart Gold e Soul Silver). Sendo assim, Kanto é o único continente a aparecer em quatro gerações da franquia. Por ser o lar dos primeiros games da Geração, a sua Pokedéx regional, a Kantodéx, aborda os primeiros 151 Pokémon conhecidos, e tendo como Pokémon iniciais o trio Bulbassaur, Squirtle e Charmander.

Considerando somente os fatos encontrados nos games, Kanto é a região do mundo Pokémon que possui a menor quantidade de vilas e cidades, contando com apenas 10 espaços urbanos, que logo depois diminuem para nove, devido à erupção do vulcão da Ilha de Cinnabar, que destrói praticamente toda a ilha. Além disso, a região possui 28 rotas, demarcadas a partir do número 1, algumas ilhas (Seafoam e Ciinnabar), dois grandes centros comerciais (Saffron e Celadon) e um port o extremamente movimentado (Vermilion). É também o único continente que partilha a sua Elite 4 com outro continente, Johto, sendo ambas as ligas encontradas no mesmo lugar, o Indigo Plateau.

Em Pokémon Red/Green/Blue/Yellow/Fire Red e Leaf Green, o personagem começa na pacata e pequena Cidade de Pallet, e sua primeira missão é escolher um dos Pokémon iniciais para acompanhá-lo nesta jornada. Entre as escolhas, temos Bulbassaur, do tipo Planta, Charmander, do tipo Fogo e Squirtle, do tipo Água (a excessão é Pokémon Yellow, em que o personagem começa com um Pikachu). Após a escolha, o jogador poderá então, com o auxílio de uma Pokébola e da Pokédex capturar os 151 primeiros Pokémon, indo de Bulbassaur até Mew. Infelizmente, nem todos os Pokémon são possíveis de se capturar em modo selvagem, o que exige outros meios para se completar a déx, como a troca com outras pessoas ou a participação em eventos.

Os grandes lendários de Kanto:
Em Kanto, temos a primeira aparição de um grupo seleto de Pokémon chamado de “lendários”, composto por apenas cinco exemplos. De todos os cinco lendários, apenas um não pode ser conseguido de maneira legítima em praticamente nenhum game, com exceção de Pokémon Emerald, na Geração III ou em eventos de distribuição ao redor do mundo, e é com ele que começaremos; o Pokémon DNA, Mew.

 A Mãe de todos:
Quem nunca sonhou em tê-lo!
Talvez o Pokémon mais lendário de todos os lendários (logo após Arceus). Conhecido apenas por emblemas de civilizações antigas e voltado em lendas e supertições, Mew, o Pokémon de número 151 é considerado o “Criador” de todos os Pokémon. Isto se deve ao fato de que, segundo a mitologia do Mundo Pokémon, Arceus teria criado Mew com todo o código genético necessário para criar o restante dos espécimes, e é por este motivo que Mew pode aprender todos os TM’s e HM’s disponíveis em todas as versões dos jogos, sendo também o primeiro Pokémon a possuir todos os status igualados. Na mansão abandonada de Cinnabar (FR/LG), onde Mewtwo provavelmente foi desenvolvido, há um diário que retrata um pouco deste desconhecido Pokémon. Segundo essas anotações, foi possível encontrar restos de um Mew em uma floresta no interior da Guiana e com ela, a Equipe Rocket conseguiu aperfeiçoar e criar um clone melhor do que o original.

Nos primeiros jogos de Pokémon (R/B/Y), Mew não podia ser capturado de maneira legal, contudo, um bug nas primeiras versões do game permitia que Mew aparecesse na Rota 24, próxima a cidade de Cerulean.  Contudo, na Geração II (G/S/C), nos remakes de Kanto (FR/LG) e nos remakes de Johto (HG/SS) o bug foi consertado o que tornava o único Pokémon lendário de Kanto que não poderia ser capturado.

Porém, a Game Freak, criadora da série de games criou duas ocasiões para a aquisição do precioso Pokémon pelos jogadores. A primeira, em Pokémon Emerald e a segunda em Heart Gold/ Soul Silver. No game para GBA, Mew poderia ser obtido na distante Ilha Faraway, desde que o jogador participasse de um evento que distribuísse o Old Sea Map. O segundo meio legal de pegar Mew foi lançado para HG/SS, na forma de comemoração aos 10 anos de lançamento dos originais Pokémon Gold e Silver.

A Experiência que deu resultado:
Temos aqui o primeiro Pokémon produzido artificialmente, ou seja, que não foi criado diretamente nem por Mew e nem por Arceus. Resultado de uma experiência envolvendo genética e financiada por Giovanni, líder do Ginásio de Viridian e chefe da Equipe Rocket, Mewtwo é o Pokémon 150, e “clone” de Mew. Em termos específicos, Mewtwo não é um “clone perfeito” de seu original, pois foi criado com o intuito de ser mais poderoso do que Mew, e é por este motivo que seus stats básicos (Attack, Sp. Attack, Speed e HP) são superiores ao de seu “irmão”. Pela dificuldade e raridade de se capturar Mew, Mewtwo acaba ganhando o posto de Grande Lendário capturável na maioria das versões em que se encontra.

Nos games da Geração I (R/B/Y), assim como nos games remakes da Geração III (FR/LG) e IV (HGS/SS), Mewtwo pode ser encontrado no mesmo local; Cerulean Cave. Encontrado no nível 70, partilha com Kyurem e Volcanora (em B/W), Giratina (em D/P), Lugia (G e HG), Ho-Oh (S e SS) e Rayquaza (em R/S) o status de Pokémon com o mais alto nível a ser capturado. Assim como Mew, Mewtwo também foi distribuído como forma de evento porém para cinco games; Gold, Silver, Crystal, Black e White.

Do Fogo, Gelo e Raio não devem a harmonia perturbar:

Chegamos ao primeiro trio de lendas do Mundo Pokémon. Conhecidos como “As Aves Lendárias”, o grupo é composto por Moltres, o pássaro de fogo; Zapdos, o pássaro do raio e Articuno, o pássaro do gelo. Sem nenhuma interação com nenhuma lenda na Geração I, os pássaros receberam um tutor e mestre logo depois, o guardião do fundo dos mares, Lugia. Segundo a lenda mitológica do mundo Pokémon; Lugia, logo depois de ter deixado a sua torre que estava em chamas na Cidade de Ecruteak (em Johto) ele encontrou um local no oceano com quatro ilhas. Para mostrar o seu poder, criou então guardiões para as outras três ilhas, enquanto ele habitaria a quarta. Para a Ilha de Gelo, Lugia cria Articuno, para a Ilha do Raio, Zapdos e Moltres fica como guardião da Ilha do Fogo. Além desta teoria, é dito pelo Professor Carvalho no segundo filme da série que o gelo de Articuno combinado com o fogo de Moltres dá origem aos mares e oceanos da Terra e que ainda com o auxílio dos raios de Zapdos, cria as correntes oceânicas, responsáveis pela ordem do clima no planeta.

De todos os games disponíveis da franquia principal de Pokémon, o trio de aves lendárias pode ser capturado em nove games (Red, Blue,Green, Yellow, Fire Red, Leaf Green, Platinum, Heart Gold e Soul Silver), sendo oito deles localizados em Kanto. A única exceção é Platinum, em que as aves aparecerem aleatoriamente pelos gramados da região de Sinnoh após a derrota da Elite Four na primeira vez.


Articuno, o primeiro dos pássaros lendários é o mais defensivo de seu trio (com Defense e Sp. Defense respectivamente de 100 e 125). Segundo todas as Pokédex, Articuno pode criar terríveis nevascas graças ao controle do ar frio, além disso, quando voa normalmente deixa um rastro de gelo pelo seu percurso. Nos games, ele é capturado no mesmo lugar desde a Geração I, nas Ilhas Seafoam. No entanto, são as próprias ilhas que muda de aspecto no decorrer da série. Em R/B/Y/FR/LG, que ocorrem somente no continente de Kanto, as Ilhas Seafoam se encontram como naturalmente estão desde a sua criação, praticamente intacta e cheia de estalagtites. Contudo, com a erupção do vulcão da Ilha de Cinnabar (HG/SS) o líder do então ginásio, Blaine, decide transformar a Ilha de Articuno em seu novo ginásio, por este motivo é que em Gold/Silve e Crystal, o pássaro de gelo não dá as caras. Contudo, em Heart Gold e Soul Silver ele volta a ocupar o subterrâneo da ilha.

Zapdos, o segundo do clã das Aves Lendárias. Empata com Moltres como o pássaro com o  melhor Sp. Attack e possui a melhor velocidade dos três (respectivamente 125 e 100). Com aparência “espetada” e com o amarelo como cor dominante, Zapdos mostra claramente o seu tipo, Elétrico. Diferente de seus irmãos, a ave lendária do raio não possui nenhuma fraqueza quádrupla e é o que menos sofre com golpes super-efetivos (dois ao total). Foi até a incorporação do tipo Metálico na Geração II, o único Pokémon Elétrico com duplo tipo no game, sendo acompanhado depois pela linha evolutiva de Magnemite (que viria a se transformar em Metálico/Elétrico). Nas Pokédex, é dito que ele pode habitar as nuvens de trovões e dependendo do seu humor, disparar relâmpagos e trovões pelo céu. Nos games, Zapdos pode ser capturado basicamente nos mesmo lugar, assim como Articuno, contudo, com certas alterações. Nos games da Geração I e seus remakes na Geração III, ele pode ser capturado dentro da Power Plant, localizado na Rota 10, que naquela época está desativada. Contudo, em Heart Gold e Soul Silver, como a usina está sendo utilizada (já que é ela que abastece o Magnet Train que liga Kanto á Johto), Zapdos não pode ser capturado dentro dela, e sim está localizado ao lado dela.

Finalmente, temos o último do clã das aves, Moltres, o pássaro de fogo. Dentro seus parentes, a ave do fogo é a mais ofensiva, possui respectivamente Attack e Sp. Attack de 100 e 125. Sendo óbvia a representação de seu tipo, Moltres é a única das três aves que não possui o seu tipo primário super-efetivo ao seu tipo secundário (Zapdos é elétrico e Articuno é gelo, ambos efetivos contra voador). Nas Pokédex, é dito que durante o inverno, ele adormece em sua ilha, dentro de seu vulcão, e com a chegada da primavera, ele acorda de seu “estado de hibernação”. Por este motivo, muitos consideram Moltres como um prelúdio para a chegada da estação. Nos games, diferente de todos os outros pássaros, Moltres sofreu várias alterações em seu lugar de captura. Na Geração I, ele podia ser captura na própria Victory Road, caminho obrigatório para todos os jogadores que desejavam ganhar a Elite Four. No entanto, nos remakes na Geração III, com a criação das Sevii Islands, Moltres perdeu seu posto na Victory Road e passou a ser encontrado apenas no Mt. Ember, na Ilha Knot. Por fim, em Heart Gold e Soul Silver, Moltres novamente é mudado de local, sendo o Mt. Silver, lar do lendário jogador Red, o seu local de captura. Ao todo, Moltres foi o lendário que mais mudou de local entre todos os lendários; sendo três vezes ao total.

Dando só uma passada por Kanto:
Embora tenha sido o primeiro continente a ser apresentado no Mundo Pokémon, Kanto recebeu alguns “visitantes” lendários de outras gerações em seus remakes. Encontrados naturalmente em outros games, estes Pokémon podem ser encontrados naturalmente in-game. Neste caso, temos os primeiros estrangeiros de Kanto, os irmãos Latias e Latios. Nativos de Hoenn, nos remakes da geração IV após ter passado pela primeira vez pela Elite Four, dependendo da versão, os dragões podem ser encontrados vagando livremente pelos caminhos da região. Sendo exclusivos de cada versão; Latias só pode ser encontrada em Heart Gold, enquanto Latios ficou em Soul Silver. Para conseguir capturar o lendário dragão oposto da versão, é necessário um evento especial da Nintendo que distribui o item Enigma Stone, que deverá ser levado até o museu da Cidade de Pewter. Assim que terminar de falar com o técnico local e com Steve, o campeão da Elite Four em Ruby e Spphire, basta sair do museu que o outro lendário o estará esperando.

Para encerrar a ala estrangeira da região, temos ainda a aparição das Três Feras Lendárias; Entei, Raikou e Suicune. Nativas de Johto (e que irão receber uma maior atenção quando iniciarmos o  especial de Johto) as feras dão as caras em Pokémon Fire Red e Leaf Green. Contudo, nem tudo são flores e apenas uma delas aparece por versão. Uma explicação melhor; para saber qual fera lendária irá aparecer em seu jogo, basta saber que o jogo disponibilizará o Pokémon que possui um tipo super-efetivo ao inicial que você escolheu. Traduzindo; se você escolheu Bulbassaur irá aparecer um Entei, caso escolha Charmander um Suicune e para Squirtle, a fera Raikou. Não importando qual seja a fera, todas aparecem na região de modo aleatório, pelos caminhos do mapa.

Kanto ainda reserva algumas surpresas para os nossos aventureiros, por isso na próxima semana continuaremos com o nosso passeio por esta região, que ainda conta com muitos segredos arrepiantes, entre elas a Pokémon Tower da Cidade de Lavender.
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