Army Corps of Hell. Análise de jogo.
A Guerra Civil do Inferno procura pelos seus vencedores.
Jogos com
temas controvertidos para a população mais conservadora sempre existiram,
especialmente aqueles dotados de alguma característica religiosa. Dante's
Inferno por exemplo leva um cavaleiro as profundezas do Inferno da mesma forma
que Dante Alighieri ousou escrever em sua Divina Comédia. Entretanto, não
estamos aqui para falar desta obra - fantástica por sinal - mas sim de um jogo
que deturpa um pouco a ordem natural das coisas, onde você é o próprio Rei do
Inferno e deseja mostrar poder sobre os seus servos que tiraram o seu direito
ao trono. Army Corps of Hell, o nome do dito cujo foi um título disponibilizado
bem no início da vida do PlayStation Vita, e detinha uma premissa inovadora,
mesclando fórmulas de títulos musou - aquele em que bilhões de inimigos
aparecem em tela e você vai espancando todo mundo - mas também com gotas de
estratégia e uma ação inédita. Além disso, por ter sido o primeiro jogo deste
tipo em sua plataforma, Army Corps of Hell não viu resistência em sua concorrência, e
conseguiu chamar bastante a atenção de um público que prefere jogos ambientados
numa linha mais dark.
A questão
aqui então é a seguinte, será que da mesma forma inovadora que Plague Inc. fez
ao seu público,a japonesa Entersphere, com a parceria da Square Enix conseguiu convencer
os jogadores sobre o seu produto? Ou Army Corps se tornou apenas mais um dos
milhares de genéricos de grandes franquias presentes por aí mundo afora? O
preço de cerca de $ 12 na loja online da Square e a média de R$ 100,00 a versão
física disponível no Brasil, será que realmente o jogo vale a pena? É isso que
vamos descobrir agora.